Passeios em Bariloche: Top 10 Melhores

Não é à toa que este é um dos destinos mais cobiçados da Argentina, afinal, há muitos passeios em Bariloche.

Como se não bastasse, embora a cidade tenha a alta temporada durante o inverno porque se trata de um dos destinos de neve mais relevantes da América do Sul, saiba que também há excelentes atividades para fazer em Bariloche no verão.

Aliás, eu mesmo a visitei durante a estação mais quente do ano e me apaixonei por este lugar.

Se nos meses mais frios do ano quem reina em absoluto são as brancas pistas de esqui, de novembro a março as montanhas ganham cores, os dias são mais longos e as caminhadas à beira de lagos são mais agradáveis.

Ainda assim, não há com o que se preocupar: em qualquer época do ano sempre há um extenso cardápio de passeios em Bariloche para incluir na programação.

Portanto, seu maior dilema é na realidade decidir qual Bariloche você quer para as suas férias.

Passeios em Bariloche

• Free walking tour em Bariloche
• Circuito Chico
• Tour marcas da imigração alemã
• Isla Victoria
• Rota dos 7 Lagos
• Cerro Tronador
• Passeios no Cerro Catedral
• Passeio bate volta a El Bolsón
• Puerto Blest
• Cruce Andino

Quantos dias ficar em Bariloche?

Na minha opinião, a quantidade de dias ideal em Bariloche é uma semana. Isso porque, descontando os dias de ida e volta que são parcialmente perdidos com deslocamentos, será possível realizar os principais tours no restante do tempo.

Além de visitar as atrações e pontos turísticos de Bariloche, com uma viagem de 7 dias dá para fazer passeios bate volta a outros destinos localizados na Região dos Lagos na Argentina.

Ainda assim, tenha em mente que com menos dias também dá para aproveitar os passeios em Bariloche. Se este será apenas um dos destinos de um roteiro mais extenso, uma estada de quatro noite dá conta de apresentar os cenários mais empolgantes de lá.

Por fim, caso você ainda não tenha decidido onde será a sua hospedagem em Bariloche, recomendo consultar as ofertas especiais no site Booking.com. Normalmente, há acomodações com excelente relação preço x conforto.

Além disso, indicarei abaixo alguns hotéis que são bem avaliados pelos viajantes:

• Patagonia Jazz Hostel ($)
• Hotel Internacional ($$)
• Hotel Ayres Del Nahuel ($$)
• El Casco Art Hotel ($$$)
• Llao Llao Resort ($$$)

1- Free Walking Tour em Bariloche

Se acaso você nunca ouviu falar do conceito de free walking tour, trata-se de um passeio guiado quase gratuito. E, no caso, o “quase” é porque na realidade a atividade funciona com contribuições voluntárias.

Ou seja, no final do tour cada participante apoia com um valor que achar justo, que pode ser até mesmo zero real. Porém, no geral, as pessoas costumam pagar aproximadamente R$ 50,00.

O Free Walking Tour é um ótimo passeio em Bariloche para fazer assim que chegar na cidade. Isso porque, a atividade faz um belo recorrido pelo burburinho central do destino, apresenta as ruas mais atraentes para os forasteiros e conta a história de lá.

Ou seja, é um excelente cartão de visitas para os turistas irem se habituando à dinâmica de Bariloche.

Além disso, como esse passeio é curto e acontece duas vezes ao dia, é bastante fácil incluí-lo no roteiro em Bariloche. No mais, saiba que apesar de ser gratuito, é necessário reservar uma vaga no passeio antecipadamente.

• Acontece de segunda a sábado.
• Saídas às 9h45 e 17h.
• Duração de aproximadamente 2h.
• Passeio a pé pelo centro de Bariloche.
• Contribuição voluntária.
• Necessário reservar vaga antecipadamente.

2- Circuito Chico

Este city tour em Bariloche é um dos passeios mais baratos da cidade e também funciona como excelente abra alas do roteiro. Inclusive, funciona de forma complementar ao Free Walking Tour.

Diferente da indicação anterior, as atrações do Circuito Chico em Bariloche estão localizadas fora do burburinho central e o passeio é realizado de carro, van ou micro-ônibus.

Além disso, trata-se de uma atividade mais extensa, com duração de quase 5h. Ainda assim, como há saídas de manhã (9h) e à tarde (15h), dá para fazer o Free Walking Tour em um período e o tour panorâmico em outro.

De modo geral, os lugares que fazem parte do Circuito Chico são:

• Playa Bonita
• Cerro Campanário
• Hotel Llao Llao
• Parque Municipal de Llao-Llao
• Lagos Escondido e Moreno
• Ponto Panorâmico

3- Tour marcas da imigração alemã

Um dos poucos passeios em Bariloche que entregam uma experiência temática é este tour sobre a imigração alemã que também conta como a história da cidade está relacionada à Primeira e a Segunda Guerra Mundial.

Em poucas horas de passeio, os visitantes são apresentados à uma Bariloche pouco especulada pelos forasteiros mas que até hoje se faz presente. Aliás, saiba que parte do itinerário é realizado no bairro alemão da cidade.

O maior senão é que normalmente este passeio é realizado em inglês. Portanto, quem não domina o idioma, talvez tenha dificuldades para entender os detalhes históricos apresentados pelo guia.

4- Isla Victoria e Parque Los Arrayanes

Considerado por muitos viajantes o passeio mais surpreendente em uma viagem Bariloche, o tour que vai até a Isla Victoria e ao Parque Los Arrayanes é realmente encantador.

Embora o passeio tenha duração de apenas cinco ou seis horas, é necessário separar um dia inteiro do roteiro para essa aventura.

Como o porto de onde saem as embarcações para a Isla Victoria é afastado do centrinho de Bariloche, o passeio pode incluir o serviço de deslocamento terrestre do seu hotel até lá. Para isso, selecione esta opção na hora de reservar o tour.

Sobre o itinerário, a primeira parada é o Parque Nacional Los Arrayanes, onde há um belo bosque para caminhadas e uma pitoresca cabana que funciona como casa de chá.

A segunda parte da aventura é na Bahia Anchorena, onde há várias atividades disponíveis para os viajantes. Algumas opções para passar o tempo, são:

• Caminhada por rota histórica
• Trilha para Piedras Blancas (8 km)
• Playa del Toro
• Cafeteria

No geral, este é um dos melhores passeios em Bariloche para os viajantes que querem estar mais próximo da natureza, porém, sem precisar fazer caminhadas cansativas.

5- Rota dos 7 Lagos

Considerado um dos caminhos mais cênicos da América do Sul, a Rota dos 7 Lagos é o percurso de 110 quilômetros que liga as cidades de Villa la Angostura a San Martin de los Andes.

E, fazendo jus ao seu nome, sete lagos enfeitam a paisagem por estas bandas: Espejo, Correntoso, Villarino, Falkner, Escondido, Machónico e Lácar.

Apesar de a Rota dos 7 Lagos poder ser percorrida em dois ou três dias, pernoitando nos destinos do caminho, o passeio bate volta saindo de Bariloche é perfeitamente possível e aceitável. Aliás, trata-se de um dos tours mais vendidos na cidade e há saídas diariamente.

Sobre a dinâmica do passeio não há segredos: durante a ida, são realizadas paradas curtas nos principais lagos e mirantes que estão na rota.

A parada para almoço (pago à parte) é somente em San Martín de los Andes. Inclusive, recomendo levar alguns lanches para aguentar a fome até lá.

Além de poder fazer uma refeição completa e com calma, a parada em San Martín de los Andes também contempla tempo suficiente para bater perna pelo centrinho da cidade.

Apesar de ser um passeio que dura o dia inteiro, é o tipo de bate volta que compensa cada hora de estrada dentro da van.

6- Cerro Tronador

Nos limites entre Argentina e Chile, o Cerro Tronador atrai os turistas que estão em busca dos melhores passeios em Bariloche.

O tour dura um dia inteiro e é mais uma daquelas programações que contam com cenários que parecem ter sido pintados a mão. No caminho, lagos, montanhas e cachoeiras são as grandes estrelas de paisagens que se parecem com a proteção de tela de um computador.

Para curtir tudo isso inúmeras paradas são feitas ao longo do dia. Além do próprio Cerro Tronador, alguns locais que também fazem parte do itinerário, são:

• Lago Marcardi
• Rio Manso
• Mirante para Isla Corazón
• Geleira Negra
• Garganta do Diabo

Como há oferta de lanchonetes ao longo do caminho não é lá grande coisa, é bom levar uma mochila equipada com comes e bebes para enganar o estômago.

7- Passeios no Cerro Catedral

O Cerro Catedral não é apenas um dos principais pontos turísticos da cidade, mas também, é um dos maiores centros de esqui da América Latina. Ou seja, este é um passeio para quem viajar durante o inverno, que é uma das melhores épocas para ir a Bariloche.

Localizado a 19 quilômetros do centro da cidade, o Cerro Catedral oferece uma excelente infraestrutura turística. Há lojas para aluguel de roupas e equipamentos, restaurantes, cafeterias, escolas de instrutores e espaço infantil.

Não menos importante, há mais de 50 pistas de esquis, sendo do nível básico ao avançado. No entanto, para a turma que fará a estreia no gelo apenas 10 pistas estão disponíveis. O que, convenhamos, é mais do que suficiente para quem nunca esquiou.

Além disso, saiba que os custos do passeio dependerá de quais atividade você pretende realizar. Normalmente, o ideal é reservar um tour que já inclua o transfer ao Cerro Catedral, entrada do parque e esportes na neve.

Para quem nunca esquiou e quer apenas se divertir na neve sem tantas formalidades, o “Passeio Cerro Catedral + Play Park” entrega um excelente custo benefício.

8- Passeio bate volta a El Bolsón

Localizado a 120 quilômetros de Bariloche, El Bolsón é outro ótimo destino para um passeio bate volta. Afinal, além da curta distância não exigir muitas horas na estrada, o tour consegue visitar muitas atrações em um único dia.

Ainda assim, aos trilheiros de plantão, fica o aviso: se você aprecia caminhadas nas montanhas, vale a pena dedicar pelo menos três dias para realizar os principais passeios El Bolsón.

Sobre o passeio bate volta saindo de Bariloche, a primeira parada costuma ser no burburinho central da cidade, mais especificamente na Feira de Artesanato de El Bolsón.

Depois de bater perna entre os comércios locais, o tour segue para as atrações localizadas na área rural. Nesta etapa, a grande estrela do roteiro é o Parque Nacional Lago Puelo.

Para quem já realizou todos os passeios em Bariloche que foram indicados anteriormente e ainda há espaço na programação, este é a melhor opção de complemento das férias.

9- Puerto Blest e Cascata de los Cántaros

Trata-se de um passeio de barco em Bariloche que acontece no imponente Lago Nahuel Huapi. Porém, este é apenas um detalhe da programação que inclui ainda outros atrativos da região.

Além do percurso pelo lago mais famoso de Bariloche, a programação inclui destinos como Puerto Blest, Baía do Rio Frías e Cascata de los Cántaros. Basicamente, essa é uma parte do roteiro realizado pelo famoso Cruce Andino (próxima indicação deste texto).

Apesar de se limitar às atrações do lado argentino, é uma excelente atividade para quem não quer ou não pode investir no Cruce Andino. Além disso, também há a facilidade deste passeio retornar a Bariloche no mesmo dia, evitando-se assim a necessidade de pernoitar em outro destino.

10- Cruce Andino

Verdade seja dita: embora leve os visitantes até alguns dos cenários mais deslumbrantes da Região dos Lagos Andinos, infelizmente este passeio pesa no orçamento dos forasteiros. Por outro lado, é incontestável: quem pode investir nesta experiência dificilmente se arrepende da decisão.

Resumidamente, o Cruce Andino é uma travessia de barco entre Bariloche a Puerto Varas, no Chile. Durante o caminho, a navegação é recheada de paisagens que parecem terem saído de um filme.

A travessia pode ser feita nos dois sentidos: Bariloche x Puerto Varas ou Puerto Varas x Bariloche.

Como a navegação dura o dia inteiro, se você sair de Bariloche a minha recomendação é pernoitar em Puerto Varas e retornar para Bariloche (se necessário) no dia seguinte. Neste caso, vale mais a pena fazer o deslocamento de volta de ônibus porque além de mais barato é também mais rápido (6h).

Embora seja um passeio caro, vale destacar que o Cruce Andino vale por três passeios em Bariloche. Isso porque, o roteiro inclui atrações do Puerto Blest, Lago Frías e Lago Todos los Santos.

Murilo Pagani

Introvertido de carteirinha com picos de sociabilidade quando necessário ou depois de alguns goles de cerveja. Queria saber escrever bonito, mas cultivo um enorme apego à desculpa de que sou originalmente de exatas para justificar a minha falta de dedicação em combinar as palavras uma depois da outra. Espero que entenda!