Viajar é libertador, e isso muita gente já sabe. Aliás, é indiscutível a sensação de liberdade que sentimos ao chegar em um lugar desconhecido, sem planos, cobranças e com o único compromisso de aproveitar ao máximo – fazendo apenas o que gostamos e temos vontade.
Mesmo assim, tenho notado uma preocupação das pessoas em quererem se enquadrar em estilos de viagens que não são necessariamente os que mais lhe agradam. Se prendendo a determinados conceitos simplesmente para “serem aceitos” em grupos que jugam ser os mais cool do momento. E isso, no meu ponto de vista, acaba sendo uma tremenda furada.
Vou tentar explicar com mais clareza o quero dizer.
Algumas vezes, já escutei frases do tipo: “Ah, mas se você foi pra Paris e não viu a Torre Eiffel, era melhor nem ter ido.” Ou então, “Ah, mas se você não foi no Cristo Redentor você não conheceu o Rio de Janeiro”.
Cuma?!?
Sério mesmo que você acha que conhecer determinado restaurante, ponto turístico ou fazer seja lá o que for é uma obrigação durante a viagem? Mesmo que você não tenha o menor interesse em fazer?
Se considerarmos questões relacionadas ao estilo de viagem de cada um, o papo vai ainda mais longe.
Adeptos de viagens mais econômicas defendem com todas as forças que hostel e Couchsurfing são opções muito melhores que os hotéis tradicionais.
Pessoas que viajam com pacotes turísticos, são vistas com olhar de desconfiança por quem não gostam de viajar assim. E por aí vai…
Vale lembrar que não há nenhum problema em você conhecer todos os lugares citados um guia de viagem, cumprir exatamente a risca o roteiro perfeito de quatro dias que algum blog recomendou, ou viajar com alguma agência especializada para ter mais conforto e tranquilidade. Até porque, isso seria uma tremenda hipocrisia da minha parte.
O que eu quero que você entenda, é que você não tem a menor obrigação ou compromisso em conhecer esses 12 lugares incríveis na América Latina, que eu mesmo já recomendei aqui no blog, por exemplo.
Se acaso você decidir conhecê-los, que seja pelo fato de serem lugares que condizem com o seu gosto ou porque ao menos te pareceram interessantes à primeira vista.
O objetivo de blogs, guias, revistas e publicações de viagem é dar um norte na hora do planejamento da sua viagem. Eles podem te mostrar como uma cidade é, os lugares que você pode visitar e te inspirar a viajar para lugares que você nem sabia que existia.
Além disso, podem te explicar as vantagens e desvantagens que cada estilo de viagem podem te proporcionar. E claro, chegar a uma conclusão daquilo que foi melhor ou não tão bom assim para ele.
Agora, a decisão em seguir determinada dica ou conselho, cabe somente a você, caro leitor – e isso é ótimo.
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Cada um de nós temos nossos próprios gostos, preferências, orçamentos e diferentes experiências em um mesmo lugar. Portanto, apenas você será capaz de dizer se está disposto a abrir mão de um quarto privado, se mochila é mais prática do que mala de rodinha, ou então, se viajar sozinho é melhor do que acompanhado.
Mas, para isso, é necessário estar aberto e disposto a testar todas essas opções, para ter certeza daquilo que mais te agrada e que é melhor para VOCÊ.
Lembre-se que não há certo ou errado, e muito menos obrigações. O que é legal para mim pode ser extremamente tedioso para você. E vice-versa.
Lembre-se de que não há problema nenhum em ficar de bobeira lendo um livro em um parque ao invés de visitar aquele lugar super famoso e recomendado por todos os guias de viagem.
Se você não estiver com vontade, simplesmente não vá. Liberte-se das amarras, obrigações e de tudo aquilo que você faz sem vontade, ao menos durante as suas férias.